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Infecções vaginais: tudo o que você precisa saber

Está com uma coceira persistente na região íntima e não sabe o que é? Este pode ser um sinal de infecção vaginal. Conheça os principais tipos e confira quais os tratamentos possíveis!

Tempo de leitura: 6 min
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O que você vai ler neste artigo:

As infecções vaginais são um problema de saúde comum entre as mulheres, causando desconforto e afetando sua qualidade de vida. 

Neste artigo, abordaremos detalhadamente tudo sobre infecções vaginais, incluindo sua definição, tipos, sintomas, causas, diagnóstico, tratamentos e medidas preventivas. 

Aumentar a compreensão sobre esse assunto é fundamental para promover a sua saúde íntima e bem-estar. Então, prossiga com a leitura e fique por dentro do assunto! Vamos lá?

O que são infecções vaginais?

Infecções vaginais referem-se a condições infecciosas que afetam a vagina, um órgão sensível e delicado. 

Existem vários tipos de infecções vaginais que podem ocorrer, sendo os mais comuns a candidíase, vaginose bacteriana e tricomoníase.

Tipos de infecções vaginais


Tipos de infecções vaginais – Canal: Farmácia Pague Menos

Existem vários tipos de infecções vaginais que podem afetar as mulheres. Cada tipo de infecção possui suas características específicas, causas e sintomas. 

Neste tópico, vamos explorar alguns dos principais tipos de infecções vaginais, fornecendo informações importantes sobre cada um deles. Confira!

Candidíase

A candidíase é uma infecção fúngica causada pelo crescimento excessivo do fungo Candida na vagina. 

Costuma provocar sintomas como coceira intensa, vermelhidão, inchaço, ardor ao urinar e corrimento vaginal espesso e branco.

Vaginose bacteriana

A vaginose bacteriana ocorre devido a um desequilíbrio na flora vaginal, permitindo o crescimento excessivo de certas bactérias. 

Os sintomas mais comuns incluem corrimento acinzentado, odor desagradável e coceira vaginal.

Tricomoníase

A tricomoníase é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pelo parasita Trichomonas vaginalis. 

Os sintomas típicos da tricomoníase incluem corrimento vaginal amarelado ou esverdeado, odor forte, coceira e irritação na região genital.

Outras infecções vaginais comuns

Além dos tipos mencionados, existem outras infecções vaginais menos comuns, como infecções por clamídia, herpes genital e infecções fúngicas menos prevalentes.

Sintomas das infecções vaginais

É importante ficar atento aos sinais das infecções vaginais, que costumam incluir coceira e corrimento. Imagem:  sóDelas

As infecções vaginais podem apresentar uma série de sintomas, que podem variar de acordo com o tipo de infecção e a resposta individual do corpo.

Os sintomas gerais das infecções vaginais podem incluir coceira, vermelhidão, inchaço, dor durante a relação sexual, ardor ao urinar e aumento do corrimento vaginal.

Causas das infecções vaginais

Diversos fatores podem contribuir para o desenvolvimento de infecções vaginais, sendo importante conhecê-los para prevenir e tratar adequadamente essas condições. A seguir, confira algumas das causas mais recorrentes.

Desequilíbrio do pH vaginal

O desequilíbrio do pH vaginal é uma das principais causas das infecções vaginais. O ambiente vaginal normalmente é ácido, ajudando a prevenir o crescimento excessivo de microorganismos prejudiciais. 

No entanto, alterações no pH podem ocorrer devido a vários fatores, como uso de produtos inadequados de higiene íntima, duchas vaginais excessivas e desequilíbrios hormonais.

Uso de antibióticos

O uso prolongado de antibióticos pode afetar o equilíbrio da flora vaginal, eliminando as bactérias benéficas que ajudam a manter a saúde vaginal. 

Isso pode levar ao crescimento excessivo de fungos ou bactérias nocivas, causando infecções.

Contato sexual desprotegido

O contato sexual desprotegido, especialmente com parceiros múltiplos ou portadores de ISTs, aumenta o risco de infecções vaginais, como a tricomoníase e outras infecções sexualmente transmissíveis.

Diagnóstico das infecções vaginais

Para o diagnóstico preciso de uma infecção vaginal, é necessário consultar um profissional de saúde. 

O diagnóstico pode envolver diferentes métodos, como exame físico, histórico médico e exames laboratoriais

Exame físico e histórico médico

Durante o exame físico, o médico pode examinar a área genital em busca de sinais de infecção, como vermelhidão, inchaço ou corrimento anormal

Além disso, o histórico médico do paciente é importante para identificar possíveis fatores de risco e sintomas relatados.

Exames laboratoriais

Em alguns casos, podem ser necessários exames laboratoriais para confirmar o diagnóstico. 

Isso pode incluir análise microscópica do corrimento vaginal, cultura de amostras ou testes de DNA para identificar o microorganismo causador da infecção.

Tratamento das infecções vaginais

O tratamento das infecções vaginais dependerá do tipo de infecção e da gravidade dos sintomas. 

É essencial buscar orientação médica com um ginecologista para obter um diagnóstico adequado e um plano de tratamento personalizado. 

Tratamento medicamentoso

Muitas infecções vaginais podem ser tratadas com medicamentos antifúngicos, antibióticos ou antiparasitários

Esses medicamentos podem ser administrados oralmente, aplicados topicamente ou introduzidos na vagina, dependendo do tipo de infecção.

Tratamentos naturais e caseiros

Além do tratamento medicamentoso, alguns tratamentos naturais e caseiros podem auxiliar no alívio dos sintomas das infecções vaginais. 

No entanto, é importante ressaltar que esses métodos não substituem a orientação médica e devem ser utilizados como complemento ao tratamento convencional. 

Algumas opções incluem o consumo de iogurte probiótico, que ajuda a restabelecer a flora vaginal saudável e banhos de assento com bicarbonato de sódio para aliviar a coceira.

Prevenção das infecções vaginais

Hábitos simples e fáceis de incorporar na rotina podem ajudar a prevenir diversos tipos de infecções vaginais. Imagem: Extra

É possível prevenir a maioria das infecções vaginais por meio da adoção de medidas simples. Abaixo, saiba o que fazer.

Higiene adequada

Manter uma higiene adequada é fundamental para prevenir infecções vaginais. Evite o uso de duchas vaginais, pois elas podem perturbar o equilíbrio natural da vagina. 

Utilize sabonetes suaves e sem perfume ao lavar a região genital externa e lembre-se de limpar-se de frente para trás após usar o banheiro para evitar a contaminação da vagina por bactérias intestinais.

Uso de preservativo

O uso correto e consistente do preservativo durante as relações sexuais é uma forma eficaz de reduzir o risco de infecções transmitidas sexualmente, como a tricomoníase.

Evitar roupas apertadas e úmidas

Roupas apertadas e úmidas podem criar um ambiente propício para o crescimento de bactérias e fungos na região vaginal.

Opte por roupas íntimas de algodão, que permitam a circulação de ar, e evite roupas justas ou com materiais sintéticos que retêm umidade.

Conforme você pôde perceber, as infecções vaginais são condições comuns que afetam muitas mulheres. 

Por isso, é fundamental estar ciente dos sintomas, causas, diagnóstico, tratamento e prevenção dessas infecções. 

Ao adotar medidas preventivas e buscar tratamento adequado, é possível manter uma saúde vaginal saudável e uma melhor qualidade de vida.

E já que estamos falando sobre saúde íntima feminina, que tal conferir o que é foliculite na virilha e como tratá-la? Afinal, conhecimento nunca é demais!

FAQs (Perguntas Frequentes)

Para prevenir infecções vaginais, é importante manter uma higiene adequada, utilizar preservativo durante o sexo e evitar roupas apertadas e úmidas.

Os sintomas mais comuns das infecções vaginais incluem coceira, vermelhidão, inchaço, dor durante o sexo, ardor ao urinar e aumento do corrimento vaginal.

Alguns remédios caseiros podem auxiliar no alívio dos sintomas das infecções vaginais, mas é importante consultar um médico para um tratamento adequado.

Sim, é importante buscar orientação médica para um diagnóstico adequado e um plano de tratamento personalizado.

Algumas infecções vaginais, como a tricomoníase, podem ser transmitidas sexualmente, mas nem todas são contagiosas.

Em todo caso, é importante adotar práticas de sexo seguro e procurar tratamento adequado para evitar a transmissão.

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