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Para que serve o IMC e como calculá-lo? Descubra!

Para que serve o IMC? Esse é o principal indicativo utilizado para descobrir se o peso corporal está dentro do ideal. E, o melhor, você pode descobrir o seu IMC em casa, sem a necessidade de fazer cálculos complexos!

Tempo de leitura: 11 min
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para que serve o IMC

O que você vai ler neste artigo:

Afinal, você sabe para que serve o IMC? Esse é um dos principais indicadores de saúde utilizado mundialmente.

O índice é obtido por meio de um cálculo matemático simples, ou seja, você pode descobrir qual o seu IMC facilmente. Inclusive, há calculadoras online que podem ajudar com a tarefa.

IMC’s abaixo ou acima da média requerem atenção. Para que você entenda melhor, preparamos esse conteúdo exclusivo com tudo o que é preciso entender sobre o assunto. Prossiga com a leitura e saiba o que fazer para garantir um IMC saudável. Vamos lá?

O que é e para que serve o IMC?

IMC significa Índice de Massa Corporal. Ele é um tipo de parâmetro que serve para avaliar o peso do corpo e indicar se a pessoa está com magreza excessiva, sobrepeso ou obesidade.

O IMC é uma das principais referências do mundo para descobrir se a pessoa está com peso saudável, inclusive, o índice é adotado pela OMS (Organização Mundial de Saúde).

O indicador foi criado no século XIX pelo matemático Lambert Quételet. O resultado do IMC é obtido através de um cálculo simples, conforme você verá a seguir.

Como calcular o IMC?

Após calcular o IMC, caso descubra que o seu peso não está dentro do ideal, é importante procurar um endocrinologista. É ele quem vai avaliar a gravidade do problema, bem como, determinar qual o melhor tratamento. Imagem: Dr. Paulo Pittelli
Após calcular o IMC, caso descubra que o seu peso não está dentro do ideal, é importante procurar um endocrinologista. É ele quem vai avaliar a gravidade do problema, bem como, determinar qual o melhor tratamento. Imagem: Dr. Paulo Pittelli

Para calcular o IMC, basta dividir o peso pela altura elevada ao quadrado, tal como a seguinte fórmula:

IMC = Peso / Altura x Altura

Um detalhe importante que vale mencionar em relação ao cálculo do IMC, é que ele não considera o nível de gordura, peso dos músculos e dos ossos e quantidade de água. Por isso, o indicador deve ser utilizado como parte de uma avaliação mais ampla.

O que é um IMC saudável?

Perceba que o índice de IMC está diretamente relacionado ao peso (massa corporal). Portanto, quanto maior o valor do IMC, maior o sobrepeso. Imagem: Sistema SCA
Perceba que o índice de IMC está diretamente relacionado ao peso (massa corporal). Portanto, quanto maior o valor do IMC, maior o sobrepeso. Imagem: Sistema SCA

Segundo o Ministério da Saúde, o IMC saudável é aquele que fica entre 18, 5 e 24,9. Isso significa que valores acima ou abaixo desses números representam problemas de saúde em relação ao peso.

Para que você entenda melhor, trouxemos a tabela completa dos marcadores de IMC. Observe que, de acordo com o resultado, é possível classificá-lo dentro de uma condição específica:

  • entre 17 e 18,4 – magreza leve;
  • entre 16 e 16,9 – magreza moderada;
  • menor que 16 – magreza grave;
  • entre 25 e 29,9 – sobrepeso;
  • entre 30 e 34,9 – obesidade grau I;
  • entre 35 e 39,9 – obesidade severa;
  • acima de 40 – obesidade mórbida.

Quais são os riscos de ter um IMC elevado?

Além de afetar a auto estima, o IMC alto favorece o surgimento de uma série de doenças! Imagem: Dr. Felipe Rezende 
Além de afetar a auto estima, o IMC alto favorece o surgimento de uma série de doenças! Imagem: Dr. Felipe Rezende

Quanto mais elevado o IMC, maiores são os riscos de saúde. Isso porque o sobrepeso está diretamente relacionado com problemas de saúde e maior probabilidade de desenvolver doenças, como diabetes

A seguir, listamos os principais riscos de ter um IMC alto. Confira e perceba a importância de procurar manter um peso corporal saudável:

  • maior propensão de AVC e infarto;
  • queda de cabelo acentuada;
  • infertilidade;
  • menstruação irregular;
  • estresse, ansiedade e fadiga;
  • apnéia do sono;
  • água no joelho;
  • falta de ar;
  • refluxo gastroesofágico;
  • dificuldade de locomoção;
  • desenvolvimento de doenças cardiovasculares;
  • doenças de fígado e rins.

Quais são os riscos de ter um IMC abaixo da média?

Transtornos alimentares, como anorexia e bulimia, infelizmente, são comuns. Essas condições tendem a reduzir drasticamente o IMC. Por isso, elas devem ser identificadas e tratadas o quanto antes. Imagem: Governo do Estado do Ceará
Transtornos alimentares, como anorexia e bulimia, infelizmente, são comuns. Essas condições tendem a reduzir drasticamente o IMC. Por isso, elas devem ser identificadas e tratadas o quanto antes. Imagem: Governo do Estado do Ceará

Muito se fala sobre os riscos de um IMC elevado, mas e nos casos em que o IMC está abaixo da média?

Segundo matéria divulgada pela Revista Veja, o peso abaixo do ideal oferece mais riscos que a obesidade.

Isso porque o peso abaixo do ideal, acaba aumentando as chances de desnutrição, desenvolvimento de doenças mentais e vícios em álcool e drogas. A seguir, reunimos outros riscos atrelados ao IMC baixo, confira:

  • doenças pulmonares;
  • insuficiência cardíaca;
  • maior risco de quedas e lesões;
  • anemias graves;
  • maior probabilidade de desenvolver úlceras e problemas de intestino;
  • prisão de ventre;
  • depressão;
  • disfunções na tireóide;
  • queda de cabelo e unhas fracas;
  • tonturas e fraquezas;
  • baixa libido;
  • comprometimento da imunidade.

Dicas para diminuir o IMC


Conseguiu perceber a importância de entender para que serve o IMC? É esse o indicativo usado para detectar problemas no peso.

No caso de IMC elevado, é possível adotar uma série de medidas direcionadas para a perda de peso. Confira cada uma delas, a seguir!

Cirurgia Bariátrica

Pessoas com IMC acima de 40 (obesidade mórbida) ou pessoas com IMC acima de 35 e com comorbidades, como diabetes e hipertensão, podem recorrer à cirurgia bariátrica.

Esse tipo de intervenção ajuda o paciente a perder peso e devolve a qualidade de vida. Embora haja diferentes técnicas, em geral, a bariátrica reduz o tamanho do estômago, o que proporciona maior sensação de saciedade e, consequentemente, menor ingestão de alimentos.

Contudo, é importante destacar que a cirurgia bariátrica não é um tipo de cura para a obesidade. Na verdade, a intervenção faz parte de um tratamento amplo que envolve mudanças no estilo de vida.

Isso significa que de nada adiantará o indivíduo fazer a bariátrica e continuar sedentário ou sem comprometimento com a dieta.

A longo prazo, manter esses hábitos provocará o reganho do peso perdido. Por isso, é importante que haja disciplina e uma mudança robusta de postura.

Dieta saudável

Você pode achar clichê mas, de fato, seguir uma dieta saudável é fundamental para a perda de peso e para enganar a fome.

Portanto, evite alimentos industrializados e ricos em carboidratos. Fast food, refrigerante e doces inflamam o corpo e também são ricos em calorias.

O ideal é agendar uma consulta com a nutricionista e o endocrinologista. Esses profissionais poderão ajudar você a montar um cardápio saudável direcionado para a redução do IMC.

Frutas e verduras da estação, caldos nutritivos e vitaminas são sempre ótimas pedidas! A princípio, você pode sentir dificuldade em fazer adaptações na dieta, mas, a longo prazo, os ganhos vão muito além da obtenção de um peso saudável!

Rotina de exercícios

Introduzir exercícios físicos na sua rotina não somente ajudará com a perda de peso como também reduzirá os níveis de estresse e ansiedade.

Além disso, atividades físicas fortalecem os músculos e trazem mais disposição para o dia a dia. 

Aqui, a dica é apostar nos exercícios funcionais. Eles ajudam a queimar calorias e são ótimas pedidas para quem sempre viveu no sedentarismo.

Medicamentos

Dependendo do grau de obesidade, medicamentos também podem ajudar na luta em busca do IMC ideal.

Nesse caso, é fundamental seguir as orientações médicas e jamais tomar remédios por conta própria.

Isso porque, muitos desses medicamentos possuem efeitos colaterais e podem ter contra-indicações.

No entanto, se administrados com segurança, os remédios podem ser grandes aliados para a perda de peso.

Além disso, muitas vezes, a obesidade pode ser uma espécie de sintoma de outros problemas de saúde, como disfunções na tireoide e doenças metabólicas.

Por isso, é importante que o médico faça uma avaliação minuciosa e investigue a real causa do ganho de peso ou dificuldade em perdê-lo.

Dicas para aumentar o IMC


Da mesma forma que o IMC elevado é perigoso para a saúde, o IMC baixo também oferece riscos

Nesse sentido, também existem maneiras de ganhar peso de forma saudável e nutritiva. A seguir, confira algumas delas.

Dieta rica em proteína

Engana-se quem pensa que a dieta rica em carboidratos é um caminho saudável para o ganho de peso.

Conforme mencionamos, o carboidrato em excesso inflama o corpo, aumenta o nível da gordura ruim e pode até mesmo levar ao surgimento de doenças cardiovasculares.

Dito isso, priorize uma dieta rica em proteína, ou seja, com maior quantidade de carnes vermelhas, peixes, ovos, laticínios e nozes.

Dessa forma, maiores são as chances de ganhar massa, ou seja, músculos. Suplementos também ajudam, tal como o famoso whey protein

Obter ajuda de uma nutricionista pode fazer toda a diferença, visto que a profissional possui conhecimento para montar um cardápio saudável direcionado para o ganho de peso.

Alimente-se mais vezes

Se você está com o IMC abaixo da média ideal, é possível que se sinta mais saciado comendo menos.

Diante dessa circunstância, a dica é alimentar-se mais vezes ao longo do dia. A ideia é fazer refeições menores com mais frequência.

Então, além das 3 grandes refeições usuais – café da manhã, almoço e janta – faça pequenos lanchinhos saudáveis ao longo do dia.

Ande com barrinhas de cereais na bolsa e sempre leve uma fruta para comer no trabalho. Lanches naturais de atum com pão de forma integral também são ótimas pedidas!

Aposte em treinos de força

Treinos de força, como o crossfit, são ótimas apostas para ganhar músculo. Assim, você aumenta o seu peso de forma saudável e se beneficia de inúmeros outros ganhos, como melhora na respiração e fortalecimento do sistema cardiovascular.

Adicionalmente, o ganho de massa muscular aumenta o apetite! No entanto, vale reforçar que o ideal é seguir uma dieta nutritiva e rica em proteínas.

Isso porque o músculo é, basicamente, feito de proteína. Isso significa que se não houver músculos, as calorias extras acabam sendo convertidas em gordura corporal.

Medicamentos

Algumas pessoas precisam seguir tratamentos para ganhar peso. Nesses casos, é o médico endocrinologista quem vai determinar qual o melhor caminho a ser seguido.

Nesse sentido, os tratamentos podem envolver a administração de medicamentos, como estimulantes de apetites e suplementos vitamínicos

Assim como com os pacientes de IMC elevado, quem está abaixo do peso também precisa descobrir o que está causando o problema.

Existem uma série de condições que podem causar a magreza excessiva repentina e não intencional, tais como: doenças intestinais, como Síndrome do Estômago Irritável, hipertireoidismo, tuberculose e doenças pulmonares.

Qual a importância de manter o IMC ideal?

Conforme você acabou de descobrir, tanto o IMC elevado quanto o IMC baixo podem trazer uma série de problemas de saúde, além de aumentar a disposição para doenças sérias.

Por isso, procurar ter um IMC saudável deve ser prioridade para todos. Para tanto, siga uma dieta saudável, pratique exercícios regularmente e esteja sempre atento ao seu peso.

Adicionalmente, é fundamental realizar todo ano um check up médico. Na prática, isso significa realizar uma série de exames periodicamente a fim de detectar eventuais doenças precocemente, bem como, acompanhar e monitorar a saúde.

Geralmente, um check up médico envolve exames clínicos e laboratoriais, como exame de sangue e urina. 

Além disso, também podem ser incluídos exames oftalmológicos, avaliação nutricional, teste de função pulmonar e avaliação da pressão arterial.

Esse é o primeiro passo para ter um IMC sempre saudável e dentro das recomendações médicas.

Psicólogo: um grande aliado no tratamento de transtornos alimentares

Até aqui, falamos sobre a importância da dieta, dos exercícios físicos, dos nutricionistas e dos endocrinologistas, tanto para o ganho quanto para a perda de peso.

Além desses fatores e profissionais, é importante destacar o papel do psicólogo para o tratamento de transtornos alimentares.

Esteja você com o peso acima da média ou com magreza excessiva, é fundamental contar com o suporte de um psicólogo.

Isso porque, durante as terapias, o psicólogo trabalha as emoções, ensina exercícios de relaxamento e ajuda o paciente a adotar mudanças de hábitos, inclusive, a reeducar a alimentação.

Além disso, o profissional possui treinamento para detectar padrões nocivos que costumam levar a uma alimentação inadequada.

Ainda, lembre-se que, muitas vezes, a compulsão alimentar e a anorexia possuem raízes psicológicas. Isso significa que de nada adianta tomar medicamentos e mudar a dieta sem tratar eventuais transtornos mentais, como ansiedade e depressão.

Portanto, se você está com o IMC longe do ideal, considere contar com o psicólogo! Ele pode fazer toda a diferença no tratamento.

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Entendeu para que serve o IMC e como calculá-lo? Agora que você já sabe tudo sobre o tema, bem como, a importância de procurar manter um peso saudável, continue acompanhando a Pleno Corpo!

Atualizamos o nosso blog com frequência e sempre procuramos trazer as melhores dicas de beleza, saúde, boa forma e bem estar. Conte conosco para se informar e aprender mais sobre o seu corpo!

Perguntas Frequentes

Pessoas com IMC acima de 40 (obesidade mórbida) ou pessoas com IMC acima de 35 e com comorbidades, como diabetes e hipertensão, podem recorrer à cirurgia bariátrica.

Treinos de força, como o crossfit, são ótimas apostas para ganhar músculo. Assim, você aumenta o seu peso de forma saudável e se beneficia de inúmeros outros ganhos, como melhora na respiração e fortalecimento do sistema cardiovascular.

  • maior propensão de AVC e infarto;
  • queda de cabelo acentuada;
  • infertilidade;
  • menstruação irregular;
  • estresse, ansiedade e fadiga;
  • apnéia do sono;
  • água no joelho;
  • falta de ar;
  • refluxo gastroesofágico;
  • dificuldade de locomoção;
  • desenvolvimento de doenças cardiovasculares;
  • doenças de fígado e rins.
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