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Treinar em jejum: conheça as vantagens e desvantagens!

Aprenda se realmente vale a pena se alimentar antes dos treinamentos

Tempo de leitura: 6 min
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O que você vai ler neste artigo:

Ainda que o alimento seja a principal fonte de energia para o corpo, muitas pessoas conquistam ótimos resultados ao praticar exercícios sem antes se alimentar. 

Contudo, essa tática também possui algumas desvantagens, que devem ser consideradas antes de você adotá-la. 

Então, continue lendo para conhecer os pontos positivos e negativos de treinar em jejum e tome sua decisão!

Como funciona treinar em jejum?

Treinar em jejum significa realizar suas atividades físicas, como caminhar ou ir para academia, no período da manhã sem antes ter feito nenhuma refeição, seja um lanche ou o café da manhã completo.

Assim, seu corpo apenas terá a energia restante da refeição realizada na noite anterior.

Como consequência, os níveis de glicogênio estarão baixos e o organismo não poderá recorrer à energia dos carboidratos para movimentar o corpo, precisando usar outras fontes, como a gordura. 

Quais são as vantagens de treinar em jejum?

De modo geral, tanto treinar em jejum quanto se alimentar antes de praticar exercícios físicos possuem suas próprias vantagens e desvantagens.

Contudo, no caso da primeira opção, as principais são:

Maior queima de gordura

Durante os treinos comuns, o organismo normalmente utiliza como fonte de energia a glicose, gerada pela quebra dos carboidratos. 

Em contrapartida, como nos treinos em jejum a pessoa não ingeriu mais carboidratos, os níveis desse glicogênio permanecem baixos em seu corpo, pois a maioria foi consumida ao longo da noite. 

Assim, o organismo busca outra fonte de energia para realizar suas atividades: a gordura. 

Dessa forma, treinar em jejum aumenta a queima de gordura e pode te ajudar a emagrecer mais rápido.

Aumento da produção de GH

Também conhecido como hormônio do crescimento, o GH possui como principal função auxiliar o crescimento e desenvolvimento físico do corpo. 

Além disso, a produção desse hormônio contribui para equilibrar o metabolismo, balancear a composição corporal, bem como reparar as células.

E treinar em jejum facilita a produção de GH, proporcionando melhores resultados.

Menor quantidade de insulina no organismo

A insulina é um hormônio que, dentre suas funções, facilita o acúmulo de gordura no organismo. E, como você já sabe, durante o jejum seus níveis hormonais ficam baixos.

O que você ainda não sabe é que, a longo prazo, o treinamento em jejum ajuda seu corpo a desenvolver uma sensibilidade à insulina. 

Como consequência, há menos acúmulo de gordura e menos chances de engordar — desde que haja outros cuidados, sobretudo com a reeducação alimentar.

A redução na produção da insulina também facilita o metabolismo dos alimentos digeridos, evitando o acúmulo de gordura.

Quais são as desvantagens de treinar em jejum?

Ainda que treinar em jejum possui algumas vantagens, sobretudo relacionadas com o emagrecimento, essa prática também possui riscos.

Inclusive, se não observados, podem gerar resultados contrários àqueles desejados, bem como consequências mais graves ao organismo.

Então, veja abaixo as desvantagens de treinar em jejum:

Antes de treinar em jejum conheça as suas desvantagens!

Menor rendimento no treino 

Como a glicose é a principal fonte de energia utilizada pelo organismo — apenas quando há baixos níveis dela que o corpo busca por outras — a tendência é que o corpo sinta-se menos disposto em jejum.

Além disso, durante esse período antes das refeições você pode sentir:

  • Fraqueza;
  • Dores de cabeça;
  • Tontura;
  • Baixa concentração.

E outros sintomas que podem prejudicar seu treino e ainda te colocar em risco, sobretudo durante os treinamentos de musculação na academia.

Portanto, se você sentir que treinar em jejum está trazendo muitos danos a sua saúde ou qualidade dos exercícios, abandone a tática e busque por outra. 

Além disso, ainda que você se sinta bem mesmo sem se alimentar, recomendamos que procure um médico ou especialista antes de adotar essa estratégia.

Menor queima de calorias

Um estudo realizado pelo British Journal of Nutrition acompanhou dois grupos diferentes, sendo que um treinava em jejum e outro não.

Ao final desse experimento, foi descoberto que, ainda que aqueles que treinassem em jejum queimassem mais gordura, os que se alimentaram antes queimaram 156 calorias a mais durante o mesmo treino.

Ou seja, treinar em jejum não necessariamente proporciona uma maior queima de calorias, apenas de gordura. 

E como essas calorias não queimas são transformadas em gordura, nem sempre o resultado almejado é alcançado — mesmo você correndo alguns riscos.

Treinar em jejum faz mal?

A resposta é: depende!

Afinal, cada organismo pode responder de forma diferente ao treinar em jejum, proporcionando tanto mais vantagens que desvantagens, como também o inverso ao corpo.

Além disso, o recomendado é que apenas pessoas com hábitos saudáveis adotem essa prática, pois estarão mais preparados para expor o corpo ao nível de exaustão gerado pelos treinos com baixa glicemia. 

Ah! Não é recomendado o jejum para atividades de alta intensidade ou musculação, que precisam de altos níveis de energia para gerar bom desempenho.

Atenção: antes de adotar qualquer dieta ou estratégia relacionada com sua saúde, procure orientação de um profissional.

Quem não pode treinar em jejum?

De modo geral, pessoas com hábitos pouco saudáveis não devem treinar em jejum. Ou seja, quem não possui uma alimentação baseada, não treina de forma regular e até mesmo não dorme bem.

Além disso, pessoas com doenças que provoquem a queda das taxas de açúcar no sangue (hipoglicemia) não devem adotar essa estratégia. Exemplos de doenças:

  • Diabetes;
  • Hepatite;
  • Cirrose;
  • Insuficiência hepática;
  • Insuficiência cardíaca;
  • Insuficiência renal;
  • Tumores pancreáticos.

Qual o intervalo ideal entre as refeições e o treino?

Você faz parte do grupo de pessoas que não devem treinar em jejum? Ou simplesmente você não se sente confortável com essa prática?

Nesse caso, o recomendado é se alimentar pelo menos 1 hora antes do treino, que é o tempo necessário para seu corpo digerir o alimento e produzir energia. 

Se não for possível dar esse intervalo mais longo, faça um lanche mais leve, como uma fruta pré-treino ou iogurte, com no mínimo 30 minutos de antecedência.

Agora que você sabe as vantagens e desvantagens de treinar em jejum, coloque-as na balança e descubra se realmente vale a pena investir nessa estratégia!

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